sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Inclusão digital dentro do Mercado Público



Com o intuito de aproximar as pessoas que não tem acesso ao mundo digital, o Telecentro é um programa de inclusão da Prefeitura Municipal de Porto Alegre que dispõe de computadores com impressora, scanner e acesso à Internet banda larga, para que a comunidade possa utilizá-los tanto para ler seus e-mails, acessar sites de notícias ou até mesmo produzir um currículo de emprego. O local é cedido por uma entidade conveniada e a Prefeitura entra com os recursos.


No coração do Centro de Porto Alegre, o Telecentro do Mercado Público localiza-se no segundo pavimento e possui 12 computadores. Todos os Telecentros possuem um monitor para auxiliar os usuários. No Mercado, quem exerce esse papel é Victor Lhorlle (foto acima), estudante de Ciência da Computação e estagiário da Prefeitura. Lhorlle diz que por se localizar em uma região muito central, onde circula um número muito alto de pessoas, a média de idade do público é mais alta, de 25 a 35 anos.

- A gente ajuda a fazer currículo, criar uma conta de email. Tudo que é tipo de situação a gente já viu.

Pelo fato do Mercado Público ser um ponto turístico, muitas pessoas de nacionalidade estrangeira também utilizam os terminais de acesso. A média de idade do público frequentador deste Telecentro é mais alta que a normal, pois a sala localiza-se em uma região central, onde muitos trabalhadores transitam.

É o caso do garçom Alexandre de Matos Mendes, 40 anos, que trabalha em um shopping. Ele utiliza o Telecentro para verificar seus emails e ler notícias na Internet. Diz que sempre que passa pelo local entra para dispor de seus minutos de acesso disponíveis. (Clique aqui para ouvir a entrevista com Alexandre)

O Telecentro também oferece cursos de informática básica ao público, em computadores que utilizam apenas software livre. O módulo único é de 16 horas/aula, com aulas três vezes por semana e é ministrado pelos próprios monitores do local.

O Telecentro funciona das 8h às 20h. Para utilizar os terminais de acesso é necessário fazer um cadastro na hora, levando a carteira de identidade. É possível acessar por 30 minutos, podendo utilizar duas vezes por turno. O local bloqueia acessos a sites de relacionamentos, como o Orkut.

Clique aqui para ver onde há um Telecentro mais próximo.



sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Malabarismo como forma de relaxamento

Já faz tempo que o malabarismo não é só uma arte circense. Espalhados em praças, bares, festas e até mesmo em convenções especializadas no assunto, as bolinhas, claves, argolas e ioiôs chineses servem também como terapia para pessoas que querem relaxar ou adquirir uma melhor coordenação motora.

“O malabarismo é uma arte que serve como um ótimo exercício, pois aumenta a concentração, desenvolve o campo da visão espacial e estimula os reflexos. Ele é uma ótima forma para desenvolver a coordenação motora”, explica o professor de Educação Física Heyner Mercado.

É o caso da estudante de ensino médio Maria Paula Lima, 17 anos, que diante das tensões vividas nesta faixa etária, como provas e simulados preparatórios para o vestibular, aderiu às fitas como uma forma de relaxamento para os estresses diários.“Faço malabarismo há uns três anos já, desde quando entrei no Ensino Médio. Agora com as provas e simulados, tenho praticado bastante justamente para me concentrar. Parece que fico mais calma”, conta Maria Paula.

Além das fitas, ela também começou a brincar com as três bolinhas de malabares e também com as flags (foto ao lado). Os monociclos e as pernas de pau, apesar de fazerem parte da acrobacia, também são considerados uma modalidade do malabarismo. Mas esses brinquedos – é assim como os malabaristas chamam os instrumentos de jogo – não são os únicos. Dentre outros, há as claves e os aros, também muito utilizados em grupo.

(Veja abaixo vídeo de grupo de malabaristas interagindo com os brinquedos no Parque da Redenção, em Porto Alegre)


“O legal do malabarismo é isso. Apesar de ser uma coisa relaxante e divertida, não é uma atividade que precisa ser unicamente solitária. A gente conhece outras pessoas, trocamos experiências de truques que aprendemos e assim aumentamos nossa rede de amigos”, comenta Maria Paula.